Dia 14/04 (terça-feira) realizamos uma live com a Vivianne Vilela, Diretora Executiva da E-commerce Brasil - maior programa mundial de fomento ao comércio eletrônico. A empresa realiza mais de 100 atividades por ano, sendo uma delas o maior evento de e-commerce da América Latina.
A E-commerce sofreu grande impacto com o Covid-19 e teve que suspender todos os seus eventos presenciais, inclusive o Fórum E-commerce Brasil, que é hoje o maior evento do segmento na América Latina. A partir disso foram intensificadas as agendas de conteúdos digitais, que sempre fez parte das atividades da E-commerce, e agora tornou-se o formato oficial para os próximos eventos como o The Future of E-commerce - Logística, que será no dia 29 de abril. Outro importante evento da agenda anual, o Marketplace Conference, foi o primeiro a ser realizado no formato digital esse ano.
Vivianne está acostumada a palestrar e mediar palestras presencialmente e quando questionada sobre a diferença de palestrar em um espaço físico ou virtual, Vivianne afirma que a troca presencial é muito rica, pois é possível perceber a reação do público, entender que assuntos abordar e a partir disso conduzir o conteúdo, além de possibilitar mais troca e networking entre os participantes. Entretanto, os eventos digitais têm a vantagem de inclusão: pela primeira vez a E-commerce Brasil relata a participação de pessoas de quase todos os estados do Brasil e outros países, democratizando o conhecimento. A partir da retomada, a E-commerce Brasil manterá uma série de eventos online, pois entendem que o acesso ao conhecimento fará toda diferença no futuro, dando mais segurança no processo de decisão de empresas.
Augusto e Vivianne também falaram a respeito da mudança de paradigmas sobre o e-commerce que muitas redes supermercadistas de pequeno e médio porte estão percebendo. Há pouco tempo atrás muitas empresas do ramo viam o comércio eletrônico não sendo um parceiro, visto que, em sua visão, a plataforma esvaziava os estoques de um estabelecimento que deveria ter as prateleiras cheias de produtos. Mesmo sabendo que o setor supermercadista aposta bastante em tecnologia, principalmente em proteção de roubos, nunca houve um investimento em comércio eletrônico em pequenas e médias empresas da área.
Ainda segundo Vivianne, há previsão de novos entrantes no e-commerce em função do coronavírus, tanto B2B, B2C e indústrias. Porém Vivianne alerta que e-commerce não é para amadores, é uma excelente oportunidade de formato de vendas, integração de canais e segmentação de clientes, mas que não é uma solução paliativa até acabar a crise e sim um projeto de longo prazo que dará suporte à marca para diversificar a distribuição e vender ainda mais. Muitas pessoas têm a visão de que o e-commerce deve ser disponibilizado para todo Brasil, porém ele pode ser direcionado para um bairro, cidade ou estado - de acordo com a necessidade do público alvo.
Por fim, é importante alertar para as pessoas que estão iniciando a transformação digital que a empresa deve investir em revisar o site, SEO, funil de vendas, comportamento do consumidor, formulários e descrição e imagem de produtos. Vivianne disse que para a marca sobreviver em momentos de crise é preciso pertencer à categoria de marcas que os consumidores preferem comprar, e que o CRM será aliado fundamental neste momento. Caso a empresa não consiga investir em uma plataforma robusta, pode ser uma planilha de Excel, com as informações do consumidor para entender o seu comportamento, perfil de compra e realizar ações mais assertivas.
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